Estante do Leon - Novidades, mistérios, batalha de detetives e muita diversão!

Alô, alô, barraqueiros!

Há quanto tempo não nos vemos, não é mesmo?

Após algumas semanas sem nosso post semanal, estou de volta com uma nova seção para o Barraco: a Estante do Leon!

Vocês sabem que sou um leitor (e consumidor de livros) inveterado. Se eu pudesse, meu dia teria duas vezes a duração normal para que eu pudesse passar a metade dele lendo!

Por isso, nas postagens com esse título, quero trazer para vocês dicas de livros que tenho lido e comprado, quase sempre, já que não me aguento, hahahaha, compartilhar minhas opiniões e curiosidades, sobre a obra ou autor!

Espero que vocês curtam, e, se tiverem indicações de livros, fiquem à vontade para comentarem e sugerirem! O poder é de vocês! Hahahaha

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Neste primeiro post da Estante trago um título que vale por quatro: Assassinato no Beco, de Agatha Christie (Coleção L&PM Pocket - Editora L&PM, 2015).

Pequenininho, mas porreta!

Só de ser produto da mente genial da "Rainha do Crime", esse livro pequenininho já valeria muito a pena, sendo um caso do "pequeno grande" detetive belga Hercule Poirot (um dos mais famosos, importantes e admirados personagens da autora), vale muito, mas muito mais mesmo. E a coisa fica ainda melhor: além do conto que dá nome à obra, estão reunidos, no mesmo volume, outras três histórias: O roubo inacreditável, O espelho do homem morto e O triângulo de Rodes (todos de 1937).

Para quem ainda não sacou muito bem o que estou falando, não curte muito literatura policial, uma dose de informação rápida:

A "Rainha do Crime": Agatha Christie!

Agatha Mary Clarissa Christie (nascida Miller), 1890-1976, ou, simplesmente, Agatha Christie, foi uma escritora inglesa, que atuou como romancista, cronista, dramaturga e poetisa, destacando-se por sua produção no gênero "romance policial". Escreveu setenta e dois romances - sessenta e seis deles histórias policiais (razão pela qual passou à história com os apelidos Rainha do Crime ou Dama do Crime) - e inúmeros contos. Publicou mais de oitenta livros e vendeu, aproximadamente, dois bilhões de cópias nos séculos XX e XXI, perdendo apenas para as obras de Shakespeare e a Bíblia em total de livros vendidos, tornando-se a escritora mais bem sucedida da literatura popular mundial de todos os tempos. Suas obras já foram traduzidas para mais de 100 idiomas e levaram o mundo inteiro a conhecer Hercule Poirot e Miss Jane Marple, seus mais famosos personagens, que já foram levados para a televisão e o cinema, e até mesmo para a indústria de jogos.

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Sempre fui muito fã de literatura policial. Desde garoto, as histórias que me levassem a pensar, a sofrer para desvendar o mistério, que instigassem aquela curiosidade e me fizessem devorar o livro avidamente para descobrir o final me prenderam e foram, de longe as que mais me fascinaram.

Comecei lendo aqueles famosos livros da famosa Série Vaga-lume, da Editora Ática. Muitos excelentes autores, como o Marcos Rey, me fizeram companhia nos recreios na escola, antes e depois das aulas, na hora do almoço (pobrezinha de minha mãe, tendo que me chamar insistentemente para comer, hahahaha), com suas histórias leves, fluidas, encaixadas e inteligentes, com gente jovem, que poderia ser um amigo ou conhecido!

Alguns livros da Série Vaga-Lume - entre eles, meus preferidos:
"O Mistério do Cinco Estrelas", "Um Cadáver Ouve Rádio" e "O Rapto do Garoto de Ouro"

Mais tarde, foi a vez de conhecer os "profissionais", se me permitem a ousadia. E foi aí que entraram em minha vida o Sherlock Holmes, de Conan Doyle, sem pedir muita licença, como é bem típico dele, e, depois, Hercule Poirot, o pequeno detetive belga de nome heroico, postura impecável e atitude excêntrica, orgulhoso do poder dedutivo de suas "células cinzentas".

Hora do duelo? Luta de gigantes?
Naaada! Leio os dois numa boa!

Os dois são muito diferentes - e há sempre uma guerrinha entre os fãs de histórias policiais, que se dividem entre o belga e o inglês, defendendo seu preferido com unhas e dentes -, mas, ao mesmo tempo, apresentam muitas semelhanças para mim: são pessoas independentes, basicamente solitárias (apesar de compartilharem seus casos e suas rotinas com um amigo/parceiro - Dr. Watson, para Sherlock, e Arthur Hastings, para Poirot), são metidos (sim, adoram se gabar de suas capacidades), de postura extravagante e métodos investigativos particularmente incomuns.

Confesso que, como fã do gênero, nunca entrei nessa guerra, para eleger um preferido. Não importa quem nasceu primeiro (o ovo ou a galinha?), meu negócio é uma boa história! É o caso bem contado, resolvido de forma inteligente e que deixe a gente estupefato (e um bocado desapontado, também, quando percebe que as pistas estavam o tempo todo à nossa frente e nós não percebemos... culpa da sagacidade do autor ou da nossa falta de atenção? Hahahaha) e com vontade de ler mais!

É o que esse "pequeno grande" livro me trouxe e pode trazer a vocês! Os quatros contos sempre foram publicados juntos, desde a primeira edição, em 1937. Podem não ser os mais famosos, como os clássicos Assassinato no Expresso do Oriente (1934) ou O Caso dos Dez Negrinhos (1939 - publicado depois sob o título E não sobrou nenhum, para evitar acusações de racismo), mas as histórias - todas curtas e rápidas, com o mínimo aceitável de encheção de linguiça típico desse estilo de escrita - permitem assistir à perícia, inteligência, sagacidade e, até, ao humor de Poirot em plenitude. Achei os quatro contos muito bacanas de ler e, certamente, devo comprar mais livros dessa coleção, ou mesmo outros títulos da Queen of Crime. Minha preferência ficou entre os dois contos do meio: O roubo e O espelho. Muito mistério, com muita gente envolvida e os finais, sempre, surpreendentes!

E, como disse antes que não alimento a guerra entre Sherlock e Poirot, o próximo da lista é uma coletânea de histórias do Holmes (comprada primeiro, curiosamente), que está ali, prontinha para ser devorada! Assim que eu ler, volto e trago minhas impressões para vocês, na próxima Estante!

Vocês gostaram?
Deixem comentários, indicações e sugestões!

Abração, e até!