sábado, 19 de setembro de 2015

Um programa verdadeiramente genial - Parte final

Alô, alô, barraqueiros!

Comemoramos ontem os 50 anos do gênio mais amado das sitcoms (e talvez de toda a história das séries de TV) e, hoje, fechamos essa série que, para mim, deu muito prazer de escrever e trazer para vocês!

Saiba um pouco mais da recepção a respeito dessa série que, há cinco décadas, enche de magia a vida de fãs de todas as idades por todo o mundo a partir de agora!

Vem comigo, que é hora de...

Jeannie é um Gênio!

Nascida na esteira de A Feiticeira, explorando uma realidade mítica e fantástica, com uma protagonista bela e loira, um elenco afiado e situações ágeis, leves e engraçadas, IDOJ tinha tudo para ser um estrondoso sucesso, já que seria, apenas, a segunda série a representar esse filão entre os shows de comédia exibidos nos Estados Unidos entre os anos 60 e 70.

Certo?
Nope!

O desinteresse que atingiu Bewitched com o passar dos anos (em especial após a saída de Dick York, o primeiro James) se jogou na cara da Jeannie, do Major Nelson e Cia já na temporada de estreia e, de certa forma, foi se confirmando no decorrer das cinco temporadas.

Pra vocês terem uma ideia, Jeannie NUNCA, JAMÁS, NEVER ficou entre as 10 séries mais assistidas nos EUA!!! Criditam?

Os maiores postos foram alguns dos mais baixos do Top 30! O melhor ano para Jeannie foi a temporada 4 (Imagina?), em que a série alcançou a posição 26! Na temporada de estreia, o programa só conseguiu o 28º lugar...

I Dream of Jeannie ficou no ar por cinco anos - o último dos 139 episódios foi exibido em 26 de maio de 1970. Curiosamente, tal como aconteceu com A Feiticeira, a história final não teve absolutamente nada de especial ou marcante, já que a notícia do cancelamento pegou a todos de surpresa. 

Em My Master, The Chili King ("Um Astronauta ao Molho de Pimenta", na dublagem), conhecemos Arvel, o primo "caipira" de Tony, com um longo histórico de se envolver em negócios furados e com absurdas chances de darem errado. O parente convence Jeannie a "financiar" seu novo negócio de molho picante (chili) e, para dar popularidade ao produto, coloca uma foto do Major Nelson nos rótulos. Como o astronauta não poderia ter sua imagem e seu nome associados a qualquer produto, já imaginam a dor de cabeça que esse "negócio familiar" provocou.

Jeannie e o primo de Tony, Arvel, interpretado pelo ator Gabriel Dell,
no episódio final da série, que foi, sem ter sido.

Com o final inesperado (e muito "blé", a meu ver) da série, cada um caçou seu rumo, apesar de ter sido impossível desassociar os atores de personagens tão emblemáticos.

O trio principal - Barbara, Larry e Bill - continuou se dedicando à TV. Barbara Eden tentou produzir um show próprio, que não foi para frente e acabou fazendo diversos papeis em filmes e participações em séries. Nada muito grande ou vultuoso, em comparação com Jeannie. Bill chegou a ter personagens de destaque em sitcoms, como The Bob Newhart Show e Alf (que fez muito sucesso aqui no Brasil). Já Larry Hagman foi quem se deu melhor, ainda que tenha ficado preso entre dois grandes personagens: Major Nelson, de IDOJ, e o já mencionado J.R. Ewing, de Dallas. Hagman, aliás, entrou de cabeça nesse personagem, e, segundo se conta, sempre o preferiu a Tony Nelson.

No entanto, Jeannie voltaria a reunir os atores mais duas vezes (ainda que com certas ressalvas...).

Algo muito comum, até hoje, na indústria do entretenimento, decidiu-se que seria legal juntar outra vez o elenco da série em telefilmes - filmes produzidos exclusivamente (ou principalmente) para serem exibidos em televisão -, mostrando o que teria acontecido com os personagens tempos depois.

Em 20 de outubro de 1985, foi ao ar I Dream of Jeannie... Fifteen Years Later ("Jeannie é um Gênio... 15 Anos Depois"), que contou com Barbara Eden, reprisando seu famoso papel, Bill Daily, como o, agora, Coronel Healey, Hayden Rorke, interpretando Dr. Bellows em sua última aparição em filmes, e, como Tony Nelson... Wayne Rogers!

Jeannie e o Major Fake Nelson... ¬¬

Não estou ficando doido, nem errei a digitação, gente! Tony foi interpretado por outro ator!
A justificativa oficial era que Larry Hagman esta indisponível para as filmagens por estar gravando Dallas, à época. Rolou também história de dinheiro, em que teria sido proposto, para ele, um valor inferior ao que Barbara estaria ganhando e, por isso, o ator não teria aceitado, mas o que se acredita, mesmo que extraoficialmente, é que, de fato, Hagman estava fazendo de tudo para desvincular sua imagem do show, assim como Elizabeth Montgomery tentou, pelo resto da vida, sair da sombra de sua feiticeira Samantha Stephens. Aliás, falando nela, a direção de 15 Years Later ficou a cargo de William Asher, ex-marido de Liz Montgomery e principal produtor de A Feiticeira.

Nesse filme, não contamos com Emmaline Henry, a Sra. Bellows, falecida em outubro de 1979, mas conhecemos o rebento dos Nelson, Anthony Jr., o T.J., vivido pelo ator Mackenzie Astin.

As comparações foram inevitáveis (não tanto pelo lado positivo) e o filme foi razoavelmente bem recebido pela crítica, porque, provavelmente, acharam que depois de 15 anos, poderia ter sido pior.

Mas o pior aconteceu, seis anos depois, quando foi ao ar, em 20 de outubro de 1991 (Caramba! Eles gostaram dessa data, hein?), I Still Dream of Jeannie ("Jeannie É Ainda um Gênio", em Português). O telefilme sofreu com ainda mais baixas no cast, com a morte de Hayden Rorke, a falta - novamente - de Larry Hagman e a troca do ator que interpretou T.J. Nelson, agora vivido por Christopher Bolton. Só sobrou Bill Daily para fazer companhia a Barbara Eden, o que, claro, não foi suficiente para segurar o filme.

Acho que a produção é considerada tão desastrosa que, enquanto o 15 Anos Depois chegou a ser lançado em DVD (apenas nos Estados Unidos) em 1º de janeiro de 2013, do segundo telefilme não se tem o menor sinal.

O DVD do "15 Anos Depois", com Jeannie usando uma roupinha dourada,
feita especialmente para o filme.

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Gênio de casa não realiza desejos...

Apesar de ter alcançado o status de série clássica, com o passar dos anos, e permanecer viva no imaginário cultural dos americanos até hoje, Jeannie é um Gênio nunca foi um verdadeiro sucesso de audiência em seu país de origem, como vimos acima.

Curiosamente, isso não aconteceu no resto do mundo, nos inúmeros países onde a série chegou. Ainda nos anos 60, a série começou a viajar pelo planeta, indo aonde o "braço forte" do American Way of Life (and Laugh) pudesse levar, conhecendo e, de certa forma, se adaptando às mais diferentes culturas e realidades.

Por causa disso, a série recebeu diversos nomes (uns curiosos, outros bizaaaarros), mesmo onde só foi exibida com legendas. Afinal, mesmo que povo não tenha tradição de dublar, todo mundo tem direito a chamar a série em sua própria língua, né não?

E olha que pensar numa forma de reproduzir I Dream of Jeannie em qualquer outro idioma é uma tarefa no mínimo hercúlea! Literalmente, o nome da série quer dizer "Eu sonho de Jeannie". Faz sentido pra você? Pra mim, tampouco. O mais próximo (e correto ou aceitável) seria dizer "Eu sonho com Jeannie", que, em Inglês, poderia ficar I Dream About Jeannie. Coisa de maluco, né não?

Assim, nós tivemos adaptações bem suavezinhas, como Mi Bella Genio/"Minha Bela Gênio", para os países de língua hispânica, e a nossa Jeannie é um Gênio (que poderia ganhar um prêmio pela obviedade, mas acho que foi uma saída bem honrosa), às mais esdrúxulas, sem noção ou, no mínimo, curiosas, como Strega per amore/"Bruxa por amor", na Itália (Strega é bruxa, gente! Bruxa! A série de bruxa né essa não...), Bezaubernde Jeannie/"Glamourosa Jeannie", em alemão (Hahahahahaha!) e かわいいまじょ ジニー/"Bruxa Bonita Genny", em japonês (Bruxa de novo, gente?) e 我爱珍妮/"Eu amo Jenny", em chinês. Curiosamente, os franceses conseguiram o título mais aproximado, com Jinny de mes rêves/"Jeannie dos meus sonhos".

Veja, abaixo, como ficou a capa dos DVDs da primeira temporada em Português, Espanhol, Italiano e Alemão:

  

  

*Aliás, um adendo: Por mais estranho que possa parecer, I Dream of Jeannie não é um nome totalmente original. Em 1952, foi lançado um filme chamado I Dream of Jeanie (com um "n" só), baseado na vida e nas canções do compositor Stephen Foster, cuja canção Jeanie with the Light Brown Hair acabou dando o nome ao título. Foster também é o autor de Oh, Susannah, que também veio aqui para o Brasil e deu o nome da versão dublada do filme, que ficou "Oh, Susana... Uma Canção de Amor Eterno". Difícil, né?

Jeannie tem sido exibida em todo o mundo, desde sua época de estreia, com sucesso. Mesmo nos Estados Unidos, tem sido reprisada até hoje. A permanência do show no cotidiano - e no coração - das pessoas fez a Sony, através da Sony Pictures Home Entertainment, investir na disponibilização da série completa em DVD, primeiro para os Estados Unidos e depois para outras regiões. Entre março de 2006 e dezembro de 2008, foram lançados os boxes individuais de cada temporada, e em novembro de 2008, toda a série foi lançada em um único box (com relançamento em 2013).

Vale desabafar que, enquanto o box norte-americano veio cheio de graça, com uma garrafa da Jeannie envolvendo os CD's, aqui no Brasil, tivemos que nos contentar com uma caixa rosada e sem graça, com cinco capas plásticas comuns, como as de qualquer DVD.

É muita fuleiragem, viu?

O box dos States.

O box brasuca.

Se bem que, pelo menos, veio e, o que é melhor: com a dublagem original, sobre a qual vocês vão saber mais, a seguir!

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Um gênio no Brasil

A história de Jeannie é um Gênio em terras tupiniquins não é diferente do que aconteceu com a série pelo mundo afora: enquanto nunca chegou a ter grande audiência nos Estados Unidos, aqui no Brasil, a série foi um estouro, desde sua estreia. O interessante é que, apesar de originalmente rivais, IDOJ e A Feiticeira sempre andaram de braços dados na TV brasileira: onde quer que uma fosse exibida, a outra estava junto. Isso acabou, certamente, fortalecendo a lembrança das séries na memória afetiva das pessoas que, invariavelmente, assistiam e gostavam das duas, mesmo que tivessem sua preferida.

Jeannie estreou no Brasil na tela da antiga TV Paulista, hoje TV Globo São Paulo, em 1966. A emissora já exibia A Feiticeira e, a vinda do novo show trouxe êxito para as duas séries. Em 1968, a extinta TV Excelsior, que investia muito em programas de entretenimento, comprou os direitos de exibição da série e adquiriu, também, a segunda temporada, exibindo-a, com igual sucesso.

Com a Excelsior em crise, Jeannie foi para as telas da TV Record, sempre acompanhada de Bewitched. Foi a partir daí que o Brasil conheceu os três últimos anos da série. Com a tecnologia da transmissão em cores, a primeira temporada sumiu da televisão. Em 1975, a Globo comprou a série, novamente e a exibia à tarde, junto com outras séries do período, como A Noviça Voadora e Agente 86. Posteriormente, a TV Tupi, em seus momentos finais, chegou a exibir Jeannie, garantindo um respiro, antes de sua extinção.

Em 1983 ou 1984, a Band passou a ser a "casa" de Jeannie, que ficou no ar, mais ou menos, até 1991, quando saiu do ar (sempre junto de Bewitched). Nos anos 90, a televisão a cabo chegou ao Brasil, e foi uma emissora fechada, o Warner Channel, que voltou a exibir as duas séries, com uma novidade: os brasileiros puderam rever a temporada 1, de IDOJ, e os dois primeiros anos de A Feiticeira, que, por terem sido produzidos em P&B, haviam sumido das telinhas por mais de 20 anos. E mais: a dublagem original estava preservada! Apesar da surpresa, o canal avacalhou a exibição e muitos episódios não foram ao ar.

A questão só pareceu melhorar, de vez, quando a Sony investiu na colorização dos episódios em P&B de Jeannie e Bewitched, tornando-os atrativos à exibição. Em 1999, ano de sua inauguração, a RedeTV! comprou as séries e, devido ao grande sucesso, anunciou, em 2001, os episódios colorizados, como um grande novidade. A alegria durou até 2002, quando a emissora retirou, de uma vez, os dois programas do ar.

Posteriormente, a IDOJ passou pelos canais TCM e Rede 21, em 2004; Retro Channel, em 2005; Nickelodeon, em 2006; e, atualmente, é exibida em canais menores, nem sempre com alcance nacional.

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Jeannie fala Português

Uma das coisas que mas contribuiu para que a série caísse nas graças dos brasileiros foi, sem dúvida, sua dublagem. Se, hoje, em 2015, há muita gente que ainda não sabe Inglês (e, às vezes, nem o Português tão sabendo), imagine em 1966, quando a série chegou ao Brasil. Acrescente o fato de que, em TVs em preto e branco, as legendas não eram uma opção muito viável.

A tarefa de fazer Jeannie, Tony Nelson e Cia. Ltda. falarem nossa língua ficou a cargo da saudosa Arte Industrial Cinematográfica - São Paulo (ou AIC São Paulo, para os íntimos), que também imortalizou, em Português, A Feiticeira e tantas outras séries clássicas do período.

Mesmo não tão longa quanto Bewitched, que durou oito temporadas, Jeannie ficou no estúdio por muitos anos. Nesse tempo, vários dubladores passaram pela casa e, assim, mudanças na série foram inevitáveis. Como nem sempre era possível ter um exato dublador em estúdio, certos personagens tiveram mais de uma voz. Além disso, com tantas séries, filmes e outras produções dubladas simultaneamente, é muito comum ouvirmos várias vozes do time de dubladores da AIC se revezarem entre as produções.

Confira, abaixo, uma relação dos personagens e de suas vozes:

1ª Temporada:

Jeannie - Líria Marçal (única dubladora de Jeannie, em toda a série)
Anthony Nelson - Emerson Camargo
Roger Healey -  Sérgio Galvão (1º episódio) e Dráusio de Oliveira (até o fim da série)
Dr. Bellows - Older Cazarré (1ª voz), Osmano Cardoso (2ª voz) e Xandó Batista (até o fim da série)
General Peterson - Magno Marino (1ª voz) e Roberto Mendes (2ª voz)

Narrador de abertura - Ibrahim Barchini
Narrador do prólogo - Ribeiro Filho (1ª voz) e Antônio de Freitas (2ª voz)

Líria Marçal: a voz brasileira de Jeannie.

Emerson Camargo, o primeiro dublador do Major Nelson.

Dráusio de Oliveira foi a voz mais constante do Major Healey.

Xandó Batista, o principal dublador do Dr. Bellows.

2ª Temporada:

Nesta temporada, além das novidades técnicas e das mudanças nos próprios personagens, surge a personagem Amanda Bellows, que inicialmente pensada para aparições esporádicas, acabou ficando até o fim da série. A atriz Emmaline Henry foi "dividida" por duas irmãs: Elvira e Helena Samara, sendo esta a dubladora mais frequente. Helena é conhecida do grande público por ter dado voz a Endora, de A Feiticeira, e, mais recentemente, à atriz Angelines Fernandez, dos programas de Chespirito.

Duas grandes mudanças são sentidas: acompanhando a evolução da personagem, Líria Marçal deixa o tom mais romântico e grave, para Jeannie, e passa a dublá-la com voz mais aguda e expansiva. Por sua vez, Major Nelson ganha uma nova voz: sai Emerson Camargo, que havia deixado a AIC, e entra o ator Flávio Galvão, que dá a Larry Hagman uma voz mais empostada, de galã. Em minha opinião, a voz de Emerson era mais próxima da voz do ator.

A voz mais conhecida de Tony Nelson é do ator Flávio Galvão

O prólogo (uma introdução no início dos primeiros episódios, relembrando o início da história) deixou de existir ainda na temporada 1, e, nesta, deixou de haver narração de abertura. Houve narração apenas no nome dos episódios, feita por Carlos Alberto Vaccari ou pelo próprio Flávio Galvão.

O General Peterson, interpretado por Barton MacLaine, é dublado apenas por Magno Marino.


3ª Temporada:

Não há grandes modificações no elenco nesta temporada. Apenas o General Peterson tem seu dublador alterado: sai Magno Marino, entra José Miziara, em falsete.

As narrações do nome do episódio ficam por conta de Carlos Alberto Vaccari, Flávio Galvão e Francisco Borges.


4ª Temporada:

Nessa temporada, a série sofre uma grande perda: morre o ator Barton MacLaine, após participar de apenas quatro episódios. Para assumir o posto de autoridade máxima na base aérea de Cabo Kennedy, em nossa série, foi escolhido o ator Vinton Hayworth, interpretando o General Schaeffer, até o fim da série. O personagem, nesta temporada, teve dois dubladores: Eleu Salvador e João Ângelo.

As narrações dos episódios ficaram por conta de Carlos Alberto Vaccari e Francisco Borges.


5ª Temporada:

O último ano da série viu a consolidação de algumas vozes. Helena Samara passa a dublar sozinha a Sra. Bellows, com a saída de Elvira Samara da carreira de dublagem, e o General Schaeffer, após ter mais dois dubladores em episódios diferentes, Wilson Kiss e José Soares, recebe, de vez, a voz de João Ângelo, que já havia dublado o personagem na temporada anterior.

Helena Samara: entre duas bruxas - Endora e Dona Clotilde,
deu voz à Sra. Bellows.

Quanto à narração dos episódios, fica somente a voz de Carlos Alberto Vaccari, um dos mais lembrados narradores da AIC.

Os fãs da série com sua dublagem clássica têm uma sorte muito grande. Inúmeras produções dubladas entre os anos 50 e 70 não possuem mais a dublagem original, por diversas razões. Uma delas é o desgaste da banda sonora que vinha acoplada às fitas contendo os episódios das séries. Eram nelas que as dublagens eram gravadas. 

Com as exibições constantes, aliadas a falta de conservação e cuidado ao manusear (já que séries como Jeannie rodaram as TVs todas), essas bandas magnéticas se desgastavam, tornando inaudível o que estivesse gravado nelas.

É de comemorar que depois de sair do ar tantas vezes (especialmente a primeira temporada, que ficou quase 40 anos fora das telinhas) e passado por tantas situações desfavoráveis, Jeannie é um Gênio tenha perdido a dublagem de apenas 13, dos 139 episódios. O número é maior que os 4 desaparecidos de A Feiticeira, mas, ainda assim, é um número muito baixo, se considerarmos o tempo de dublagem da série. Os episódios cuja dublagem se perdeu foram disponibilizados, nos DVDs da Sony com áudio original e legendas em Português.

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Umas palavrinhas finais

Pois é, meu amigos! Chegamos ao final desta série especial em comemoração dos 50 anos de I Dream of Jeannie/Jeannie é um Gênio, uma série fantástica que conquistou o coração dos brasileiros e de fãs por todo o mundo.

É curioso pensar que, justo aquilo com que Jeannie mais sonhava - se casar com seu amo, o que aconteceu no episódio The Wedding ("Os Esponsais"), da última temporada - significou o fim da série, já que acabava com o mistério sobre a existência da personagem e, principalmente, com a "tensão amorosa" que havia entre os dois, regada por divertidos momentos de ciúmes insanos e romantismo devotado.

De qualquer forma, Jeannie se tornou o sonho de garota para muitos homens, despertou a curiosidade das mulheres e cativou o coração das crianças e idosos. Afinal, a garota deste programa é um sonho, um espetáculo, é muito viva... Jeannie é um Gênio! Torço para que muitas gerações possam conhecer uma série tão pouco pretensiosa, em vários aspectos, e, ao mesmo tempo tão mágica e tão especial!

Torço para que vocês tenham curtido esta série, perdoem os textos longos e continuem nos acompanhando nos próximos posts!

Para terminar, de presentinho para vocês, deixo uma imagem muito interessante:

Esta era a verdadeira garrafa de Jeannie!

Então, é isso aí!
Nos vemos na próxima!

Abração, e até!

Referências
Blog Universo AIC, de Marco Antonio dos Santos - principal fonte sobre a dublagem da série
Site Harpies Bizarre - sobre os intercâmbios de atores, cenários etc. entre Jeannie e A Feiticeira
Site InfanTV - com a listagem completa dos episódios da série
Site I Dream of Jeannie - sobre curiosidades, como o aniversário de Jeannie e o endereço dos Nelson
Site RetrôTV - sobre a dublagem da série
Wikipedia (em Inglês e Português) - informações básicas sobre a história da série

Imagens
Google

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